quinta-feira, 9 de outubro de 2014

vela

permeio galerias de intimidades com o sorriso de um anjo decaído porque as ruínas 
sobrelevantam o caos e a dignidade. detesto luz solar, ademanes da senda, esoterismo, 
magia negra, tudo o que me transporte para o zelo de um altar. em nem ilha nem aquipélago, 
desatino nu, por dentro, na sabedoria que se adquire aos cabelos negros e perfumados
daquela menina com bicos de seios roseados, túmidos. eu vejo nos motivos pictóricos o que 
uma sala de oração, incensada, desespera.
espelhos de imersão. o mar que nunca me chega no limite bastante.
caminho sobre meus ossos enquanto minhas asas voam.
deserdado por mim.
onde me encontro? família.

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